quarta-feira, 13 de abril de 2011

Que a arte me guie...

Eu devoro arte e quem me conhece sabe disso.
E quando eu era criança, o DEVORAR era um negócio físico mesmo... comia giz de cera, massinha e todos os derivados que geralmente eram de monte na escolinha.
Lembro quando eu era pequena e queria rabiscar parede pra ver o colorido. Lembro que pintava cada unha de uma cor, e 10 cores ainda não eram o suficiente. Ouvia música toda hora, tinha uma banquinha de fita (fita, gente que coisa antiga né), mas enfim.... tinha lá uma banquinha e eu sempre queria uma fita nova. Acontece que, quando eu era pequena, não tinha gosto musical definido e fui muito (bem) influenciada pelos meus pais.

Música "antiga" é comigo. Amo todos os que já se foram, por isso uma das maiores agonias é eu saber, por exemplo, que eu jamais vou poder ver o Freddy Mercurie cantando. Não nessa vida....



Depois, com o tempo, fui entendendo a "minha" arte". E desde pequena, eu sou eclética. O meu critério é: se transmite uma energia boa, se tem qualidade e se me faz mexer os esqueletos... eu gosto! E vou de micareta à hardcore, doa a quem doer. (é que eu sei que tem gente que já apontou isso como um defeito meu...).
Ser eclético não significa não ter opinião formada. Fica o meu recado, people. Open your mind!





Voltemos!
Além de devorar arte, eu também faço arte. Quando pequena, fiz algumas feias que não vou entrar em detalhe. Tá, vou contar uma vai: não tinha cofrinho (aquele porquinho com o buraquinho pra depositar moeda), então decidi engolir a moeda mesmo.
E a banana no escapador do carro? E a tachinha na cadeira da coleguinha? Não, melhor deixar pra lá...

Depois de grande, o teatro se tornou a minha maior arte. É lá onde eu me jogo, onde eu sou o que quero, o que não quero, o que querem que eu seja e o que eu nem deveria ser. Lá, é arte pura e taí um dos maiores prazeres da minha vida: o palco. Quem já subiu em um, sabe a sensação que é. Quem não subiu, #ficadica

Musical "Noturno", Oficina dos Menestréis_2007

Musical "O Vale Encantando", Oficina dos Menestréis_2009

Musical "Raul Fora da Lei", Oficina dos Menestréis_ 2008


Instrumentos não são o meu forte. Já fiz aula de flauta, violão.. mas eu não me dou bem e sempre culpo minha mão minúscula que não me permite muita mobilidade com os dedos. É, não faz o menor sentido, mas desde quando desculpa tem que fazer algum sentido???



E pra finalizar, eu tenho a arte grudada no corpo. Tatuagens são minhas companheiras desde os 14 anos. Acho que estou na 15ª e os "quadrados" que me perdoem, mas acho que é só o começo. Sei lá... veremos...

O que eu sei é que a arte é fundamental na minha vida. Representada da maneira que for, ela me faz bem.
Na minha concepção, arte é um estilo de vida. Uma escolha de ser feliz e SE PERMITIR.

Faça arte, seja arte.
Se joga!!


2 comentários:

Jú Nascimento disse...

Amiga é delicioso ler seus textos e te reconhecer em cada frase...saber que sou sua amiga, que você é parte de mim e que tenho o privilégio de compartilhar de tudo isso é muito bom!
Amo muito você!

Unknown disse...

Adoreiii.. me identifiquei muito com tudo que você escreveu.
Só que subiu em um palco, sabe qual é a magia de estart lá.
Eu que ja fiz de tudoo.. com 3 anos fazia jazz, depois ballé classico, artes circences.. comtemporanias teatro.. e hj faço Jiu jitsu.. E isso desencadeou uma vontade muito grande de cursar ed Fisica. e com ela voltei a fazer artes circences e dança..
A melhor parte de ser ecletica é que não conseguem nos rotular.
Eu curto Banda Cine, Micareta, Rock pesado, e MPb... e nem por isso como vc disse nao tenho opinião e não discut por elas.
Parabensssss Giuuu!! Adorei o Post... Beijao flor.