Ela encara o desconhecido sem o menor temor. É como se compreendesse que não há opção, se não tentar.
Sorri diante do nervosismo.
Por fora , uma calmaria. Por dentro, um turbilhão. Controla até que bem sua ansiedade e vem aprendendo a ser mais tolerante e paciente - embora não pareça.
Ela extrapola.
Vai além.
Tão logo aprende, já quer mais. Gosta do abismo, da incerteza e do que não foi explorado ainda. Segurança não é sua prioridade, mas arriscar-se sim.
De repente ela estoura o "Lá Maior" e tudo vira festa.
E é como se nada tivesse acontecido e ela não saberia explicar o que fez para superar.
Talvez a vida lhe ensinou a dar a volta por cima e a não ter medo.
Talvez ela já nasceu sem medo, não importa: a resposta vai sempre estar no seu otimismo, na sua coragem e na sua velha mania de enxergar a metade cheia do copo - e claro, de ter fé na vida.