domingo, 11 de janeiro de 2015

Sobre 2015: responda quem puder

Se virada de ano significasse virada de problemas e cenário, agora a gente tava rindo à toa.

A renovação de esperança, os novos sonhos e desejos, as promessas para si mesmo e para os outros... Olha só: é tudo novo e ao mesmo tempo, tudo velho.

Velho porque a gente insiste em manter os mesmos hábitos, seguir as mesmas regras, cumprir os mesmos rituais. Então, o "tudo novo" que simboliza aquilo que a gente quer, vem pelo caminho velho. Vem?

Oras, a gente dificilmente vai conseguir o novo, repetindo nossos velhos hábitos.
E assim pensado, para 2015 eu decidi mudar a forma e os modos com os quais eu já estava tão acostumada. A virada de ano não foi de frente pro mar, foi de frente pra música. 

Na primeira semana de 2015, eu já conheci coisa nova, gente nova, assuntos novos e oportunidades novas. A gente não é de ferro: confesso que algumas das minhas tentativas foram através da repetição de hábitos. E hoje, quando me peguei fazendo isso, decidi traçar a minha maior meta para 2015: não traçar meta.



Não quero criar expectativas, não quero depender do que planejei - e me frustrar se der errado -, não quero me cobrar tanto e quem sabe assim, os 365 dias do ano passam mais leves. Vou esperar menos, pra ter a sensação de receber sempre mais.


Felicidade e sossego dependem da freqüência com que a gente caminha. Dependem da nossa paz de espírito, de confiança depositada e de amor - o próprio e ao próximo. Esse é o ano onde eu quero deixar que as coisas se concretizem simplesmente porque precisam ser concretizadas.

Para 2015, prometo cumprir minha promessa de não prometer nada. Vou SER (feliz, realizada e surpreendida) de corpo e alma, para ter tudo aquilo que mereço.



E vamos - com calma - com tudo!
Happy New Year!