segunda-feira, 25 de julho de 2011

A vida como troco.

Fonte: G1

Nesse último final de semana, vivemos a perda de uma jovem cantora de 27 anos e vimos um jovem de 32 anos tirando a vida de mais de 70 pessoas.
De um lado, a britânica Amy Winehouse. Carreira promissora, voz ímpar, talento aplaudido no mundo todo. Sucesso de bilheterias, personalidade presente entre os críticos e Paparazzis, deixou, nos últimos tempos, mais lembranças por conta do seu mau comportamento do que pelo seu principal produto: a música. Drogas, quedas, lapsos de memória, Rehab, companhias não tão boas assim, hematomas pelo corpo e, o que todo mundo já sabia, é que ela não duraria muito mais.
Do outro lado, O norueguês Anders Behring Breivik.  Breivik ainda tem o estatuto de suspeito e não pode ser considerado culpado até o final da investigação policial, mesmo que já tenha assumido o crime. Segundo o site G1,  o jovem  deixou um manifesto escrito em inglês, escrito sob o pseudônimo de Andrew Berwick. Nas 1.500 páginas postadas na internet, há a informação que os ataques estariam sendo planejados desde 2009. O autor fala ainda que o terrorismo é um meio de despertar as massas e que provavelmente será lembrado como o maior monstro desde a segunda guerra. O documento também ensina como fabricar bombas.

Fonte: Google Images


Amy entregou sua vida e, possivelmente, se afundou em drogas até o fim. Trocou seus fãs, sua arte e seu talento por esse delírio.
Anders acabou com muitas vidas. Por uma crença terrorista, por ausência de julgamentos, sentimentos e amor.
Não está ao nosso alcance entender tudo isso. Cada um tem seus valores, faz seu julgamento e interpreta esses assassinatos da maneira como achar melhor. O ponto que quero levantar aqui é: estamos deixando de ter amor à vida e amor ao próximo.
Jogamos fora conquistas, sonhos, expectativas. Passamos a substituir, com muita naturalidade, os sentimentos gostosos e positivos. Estamos nos permitindo sermos mais amargos, menos carinhosos e muito mais egoístas. Se antes, acabar com a própria vida ou com a vida alheia parecia algo raro, as coisas mudaram. BEM VINDOS À REALIDADE.

Fonte: G1
Aqui, tá muito fácil se desfazer da própria vida e acabar com uma (ou algumas) vidas que não nos pertencem. O “fim” parece ser o caminho mais fácil para a fuga, o afastamento da realidade e a impotência diante da frustração.  
Eu ainda continuo partindo do princípio de que: se  tem uma coisa nesse mundo que não tem valor, é a vida. Portanto, desperdiçá-la, definitivamente, não é uma boa escolha.
E como ela mesma já dizia...


Meus sinceros sentimentos às famílias, amigos e fãs de Amy Winehouse. E à todos envolvidos nas perdas da Noruega.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Y agora?!


Começou hoje, na Bienal, a Expo Y, "o maior festival de cultura de negócios Y".
Serão três dias de muitos debates (não se fala palestra, Y detesta palestra), conversas, trocas de vivências. Entre profissionais de diferentes gerações, atuantes em diversos segmentos, pequenas e grandes empresas, enfim. Uma mistura muito legal, de gente legal, falando de um tema muito legal.

Então vamos ao que interessa: o que rolou nesse primeiro dia da #ExpoY.

Afinal, o que é ser Y?

Muito se fala nessa geração, a turma dos jovens nascidos a partir de 1980 e, portanto, os nativos da Internet. São populosos e estima-se que, em 2014, estarão ocupando metade dos postos de trabalho no mercado. Convivem com outras 3 diferentes gerações (Veteranos, Baby Boomers e X) e, acreditem, tiram o sono de todas elas!
São filhos de pais ausentes, têm mais acesso à informação, exigentes, adeptos à mudança, abertos a diferentes experimentações, antenados, globalizados, questionadores. São impacientes, donos do seu nariz, empreendedores, querem ser reconhecidos em suas tribos, buscam transparência, desafios e crescimento rápido.
A geração Y quer tudo. E quer agora!

Por conta disso, enxerga-se no mercado uma grande dificuldade de entender esse público e, mais do que isso, atraí-los para uma empresa. Diferente das outras gerações, que eram muito fiéis ao seu trabalho, ao seu chefe e ao seu salário, o jovem Y é fiel aos seus valores, à sua qualidade de vida e, principalmente, aos desafios que vão lhe garantir exposição e sucesso.

O que a Geração Y está buscando?

Esses "terríveis, apressados e petulantes" jovens buscam compor a sua história. Querem se diferenciar, mas as vezes, se tornam igual aos amigos pois colam no que faz sucesso e vão atrás. Alguns têm sua personalidade muito bem definida. Outros ainda estão se descobrindo. Mas, a maioria dessa galera quer correr contra o tempo e chegar, em 3 a 5 anos, onde seus pais e avós levaram 20 ou 30 anos.

É uma geração que consome tudo ao mesmo tempo: roupa, apps, baladas, viagens, blogs e games. E consome de forma voraz, sem lógica e à seu modo. Por causa disso, deixam de se aprofundar, valorizam menos o esforço e não estão prontos para lidar com a frustração. Definitivamente, frustração não é uma palavra que compõe o repertório dessa Geração.

Eles querem um ambiente de trabalho bacana, a liderança por exemplo, a autonomia e valorizam muito a qualidade de vida. Precisam de espaço para criar, não ficam na caixa e estão sempre com um assunto ou um questionamento na ponta da língua para se expressarem. Acreditem, eles sabem (pelo menos por cima) de tudo que tá rolando por aí...

Valorizam

Meritocraria
Transparência
Flexibilidade
Inovação
Multitarefas

Y x Empresas

Para se ter uma idéia ( e refletir), um painel interativo na Expo y mostra dados do público que está no local. Uma das informações dizia que "10% do público aqui presente pertence a Geração Y". Isso mostra que as outras gerações é que estão indo se informar sobre esse novo público. E pode mostrar, também, o quanto o jovem acha que sabe de tudo e "desencana" de assistir um debate, afinal de contas, ele pode seguir pelo Twitter...



As empresas estão sofrendo. Algumas, já se adaptaram e amam tudo isso. É uma geração incrível, apesar dos pesares. É gente que quer fazer acontecer.
O difícil é reconhecer seus limites, dar tempo ao tempo. Para as empresas, o difícil é ATRAIR e RETER esses jovens - tão infiéis, impacientes e inovadores. Como tornar a sua empresa atrativa? Como ser mais interessante que o concorrente? Por que eles escolhem a outra empresa e não a sua?


O segredo para o sucesso, na verdade, não é segredo. ADAPTAÇÃO e FLEXIBILIDADE são as principais características que uma empresa precisa ter para reter esses jovens. Ser uma empresa parceira, possibilitar que os Y criem, inovem, ousem.
Sabe aquele lance de "pegar na mão" e falar: confio em você, estamos juntos e VAMOS? Aquilo que seu pai fazia quando você tinha medo de descer o escorregador? Pois é, o Y adora ter alguém que apoie e acredite na sua capacidade. Estando próximo dessa turma, fica fácil se tornar aliado e não inimigo. E aí, é só polir esse jovem, dar boas orientações pois, apesar de teimoso, versátil e ansioso, o Y é respeitador e veste mesmo a camisa da empresa - desde que ele acredite e se identifique com ela!


A geração que vem construindo, de forma acelerada, a sua identidade!

Frases e Momentos de hoje, na #ExpoY

" Não importa a carreira, seja ela corporativa ou alternativa. O que importa é você fazer o que gosta". (Maesto Billy_ Carreiras Corporativas x Carreiras Alternativas)

" A meritocaria deveria ser o cirtério de avaliação em qualquer empresa. Mas no Brasil, esse é somente mais um critério. Aqui, nós não avaliamos o desempenho, mas sim o justificamos." (Livia Barbosa_ O Mito da Meritocracia)

" Construa sua história, mas dê tempo para isso. Transforme as informações em algo relevante. Escolha uma direção e se aprofunde. Administre suas frustrações. Reconheça seus limites." (Luciana Basthos_ Visão do Headhunter)

" Não se pode pensar só no dinheiro que vou receber no final das contas, mas sim em o quê esse meu novo parceiro pode me proporcionar". (Romero Rodrigues_ Os Empreendedores que o BuscaPé Apostou)

" Nunca ache que não existem concorrentes. Qualquer outra pessoa que fala com o mesmo público que você é seu concorrente." (Edney Souza_ Blog Profissional)

* Para maiores informações e detalhes sobre os convidados e conteúdos, acessem o site (link no início do post).

Até amanhã!
See Ya!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

103 anos compondo os nossos passos | All Star

Ontem estava dando uma geral no meu armário e de repente, me dei conta de quantos pares de All Star eu tenho.
Engraçado é que cada um fez parte de momentos especiais na minha vida, o que me faz acreditar que o All Star, esse tênis tão simples e casual, se parece muito com a minha personalidade.

Decidi, então, compartilhar um pouco sobre essa marca e estilo de vida.


Marquis Mills Converse funda a Converse Rubber Shoe Company em Malden, MA. Após iniciar a produção de calçados de lona, é lançado o Converse All Star, o primeiro tênis de performance para basquete do mundo. No final deste período, a Converse já produzia até 20.000 pares por dia. No mesmo ano Chuck Taylor amarra seu primeiro All Star.

Charles "Chuck" Taylor se junta a Converse com novas ideias para o All Star. Em 1923 o Harlem Renaissance é fundado. Também conhecido como o New York Rens, eles se apresentam por todo o país até 1949, remodelando o basquete e ganhando o primeiro Campeonato Mundial, com Converse nos pés. A assinatura de Chuck Taylor é incorporada ao logotipo All Star, marcando aquele que, até hoje, é reconhecido como o primeiro calçado de basquete endossado.

A Associação de Basquete da América e a Liga de Basquete Nacional se juntam para formar a NBA. Todos os jogadores calçam Chuck Taylor All Star.A Converse desenvolve uma versão baixa do All Star - o "oxford" - que logo se tornaria o calçado preferido, tanto de jogadores profissionais quanto daqueles que procuravam por lazer. Com tanto sucesso, o All Star Chuck Taylor ganha sete novas cores, além dos originais preto e branco. Em 1974 é lançado o One Star, um calçado de performance baixa que se tornou a escolha dos skatistas.

Enquanto o Pro Leather dominava as quadras de basquete profissionais, a Converse inaugurava um dos primeiros laboratórios de biometria da indústria. A Converse foi a patrocinadora oficial das Olimpíadas de Los Angeles, onde o time de basquete masculino americano ganhou medalha de ouro calçando Converse.

A Converse lança campanhas inesquecíveis, como "Escolha sua arma" e "Grandmama". Em 1992, o ChuCK Taylor All Star comemora 75 anos com 500 milhões de pares vendidos no mundo inteiro.

A Converse lança linhas de produtos assinadas com colaborações de John Varvatos e Dwyane Wade (primeira linha assinada de basquete da Converse, desde o Chuck Taylor All Star). Além disso, se junta ao RED, tornando-se parte do movimento mundial de conscientização. A marca entra no seu segundo século, honrando a herança de ver as coisas um pouco diferente

"A nossa vida é feita de histórias, das coisas que vivemos e fazemos a cada dia e que nos trouxeram até o presente. A Converse não é diferente. Ao longo dos seus mais de cem anos, se tornou uma das marcas mais importantes do mundo. "
Todas as informações foram retiradas do Site da All Star !

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Doutores da Alegria: o amor cura.


Sempre acho que todo mundo, mas todo mundo mesmo, tem a obrigação de conhecer o trabalho do Doutores da Alegria. Aliás, eu diversas vezes saí disparada falando deles e, quando vi, a pessoa mal sabia do que eu estava falando. ( Dica: você será uma pessoa mais feliz depois de conhecer o trabalho deles! )
Alguns até já ouviram falar, mas não conhecem a filosofia e o porquê dessa Trupe. Decidi, então, falar um pouco deles,  já que há muitos anos acompanho e eles foram um dos “motivadores” para eu ter uma formação na área da saúde.
Vou usar informações do site dos Doutores, pois a linguagem é única e merece ser reproduzida:

" Doutores da Alegria - O engraçado é que é sério.

Uso infantil

Composição
Humor - 100%
Formação artística profissional e contínua -100%
Sistematização e disponibilização de conhecimento - Centro de Estudos - 100%
Administração e captação de recursos eficientes - 100%


Em 1986, Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da internação por outras alegres e engraçadas. Essa foi a semente da Clown Care Unit™, grupo de artistas especialmente treinados para levar alegria a crianças internadas em hospitais de Nova Iorque.

Em 1988 Wellington Nogueira passou a integrar a trupe americana. Voltando ao Brasil, em 1991, resolveu tentar aqui um projeto parecido, enquanto ex-colegas faziam o mesmo na França (Le Rire Medecin) e Alemanha (Die Klown Doktoren). Os preparativos deram um trabalho danado, mas valeu: em setembro daquele ano, numa luminosa iniciativa do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo (hoje Hospital da Criança), teve início nosso programa. "

Hoje, o Doutores da Alegria tem atuação a nível nacional e vem deixando sua marca no coração e na memória de muitas famílias.
Minha experiência com eles começou logo que ingressei na Faculdade (2004) e, desde então, acompanho sempre os passos desses “palhaços doutores”.  O trabalho deles é incrível, a capacidade que eles têm de fazer as crianças sorrirem é única e a minha admiração por eles cresce diariamente.
Ser um Doutor da Alegria é resgatar o lado saudável de crianças enfermas. É levar para a rotina do hospital um pouco de cor, de graça e de diversão. O “levar” pode ser, as vezes, substituído por “alterar”. Ou seja, é colocar cor na injeção, montar um prato mais divertido (mesmo que a comida continue sem sabor), colar um adesivo no esparadrapo, não importa. Quem se propõe a ser palhaço tem a missão de levar o sorriso para essa população.

Muita gente diz que “se conselho fosse bom não se dava, vendia”, mas eu vou dar um conselho e vai de graça mesmo. Conheçam o trabalho dos Doutores da Alegria. Se tiverem a possibilidade, comecem assistindo o filme/documentário – para entender a filosofia e, principalmente, entenderem a realidade e o contexto onde esses profissionais atuam.

Trailer do filme  http://www.youtube.com/watch?v=oy2m2T8UA9A
Mas, quando puderem, vejam de perto esses incríveis “heróis” atuando. Nenhuma palavra explica o impacto desses Palhaços durante a reabilitação de uma criança.
Aqui, fica o sorriso.


E a torcida para que os Palhaços invadam todos os lugares onde a reabilitação se faz necessária...