sábado, 21 de dezembro de 2013

Depois do fim do mundo...

Há um ano atrás, acabava o mundo.

As pessoas (me incluo nessa) têm memória curta e poucos vão se lembrar, mas em 21/12/2012, até o mais cético dos céticos estava apreensivo com essa história de fim do mundo.

Eu comemorei o fim do mundo numa mesa de bar. Para minha alegria, acordei no dia 22 e vi que o mundo não tinha acabado. 
Calma: acho que na verdade ele acabou, a gente só não percebeu.

Há uma inversão de valores brutal na sociedade. Os investimentos são destinados pra fins pouco relevantes, as pessoas precisam sonegar impostos para verem seus negócios crescerem, os casais não resistem à duas crises conjugais e as pessoas criam seus laços por interesses (e trocam de companhia como quem troca de lugar).

Passamos a ser mais intolerantes no transito, deixamos de nos comunicar com qualidade e nos tornamos pessoas práticas demais, pra um mundão que nos oferece dias com 24 horas - quando, no fundo, precisaríamos de 40.

O fato é que nada disso é desculpa. Ou cada um mexe sua própria bunda e sai pra fazer o melhor, ou não vai acabar só o mundo: acabam-se as almas!

E a grande verdade é que o mundo já acabou faz tempo.
Se você sobreviveu, faça por merecer!


sexta-feira, 21 de junho de 2013

É por 0,20 centavos, sim.

Talvez se não fossem estes 0,20 centavos, continuaríamos acomodados em nossos sofás, assistindo as emissoras de todo dia e acreditando nas notícias de sempre.

Em 27 anos, nunca havia visto um valor tão pequeno causar um dos maiores movimentos civis do nosso Brasil. 
Vivemos muitas coisas esta semana e acho (e espero) que ainda estamos só no começo. Tem muita rua pra ocupar, muita autoridade pra xingar e muita, mas muita sujeira pra limpar.

É pelos 0,20.
É por todas as mortes decorrentes de assaltos.
É por impostos abusivos e nenhuma melhora de serviços.
É por falta de leito nos hospitais.
É pelo salário mínimo dos Professores.
É pelas horas perdidas no caótico trânsito das grandes cidades.
É pelas péssimas condições do transporte público.
É pelo abuso de termos que pagar para estacionar em frente as Universidades, com flanelinhas "donos de rua".
É pelo descaso à saúde pública.
É pelo Feliciano, homofóbico, escroto e ignorante.
É pelo PT manipulando o país.
É pelo silêncio dos Governantes.
É pelos jatinhos particulares.
É pela falta de educação.
É pelas escolas de lata.
É pelos estádios da copa.
É por todas as PECs.
É pelo despreparo da polícia.
É pelo podre sistema carcerário.
É pelos preços dos pedágios e as condições lamentáveis das nossas estradas.
É pelo "acordo de cavalheiros" entre a Imprensa Marrom e os Partidos.
É pela falta de moradia.
É pelos "Bolsa tudo" que o governo empurra pra calar a boca das pessoas.

É pelo país MEDÍOCRE em que vivemos.

E eu ainda vejo gente se perguntando " e agora, qual é a causa?"

Acordem!
Temos todas as causas do mundo pra fazermos barulho.

Nós não podemos parar. Nós precisamos parar o trânsito, bater na porta dos Palácios e Prefeituras, reivindicar por tudo que é nosso por DIREITO.

Cansamos de respeitar os deveres.

Vamos em paz, sem agressões, sem depredar as cidades, pois já sabemos que, no final, somos nós quem pagamos  o prejuízo!

Mas vamos FALAR, GRITAR, MANIFESTAR.
Colocar a boca no mundo.
Expressar nossas opiniões.
Gerar discussões.
Fazer a diferença.

Diante de tudo isso, a maior violência que ainda vejo são as pessoas que se calam, não se posicionam e se anulam diante da sociedade.
É por causa da sua falta de posicionamento e opinião, que a voz dos homens de poder sempre foram mais altas que a voz do povo.

Vai pra rua,
Vai pra internet,
Vai pra qualquer lugar, mas VÁ!

#mudabrasil

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Obrigada por compartilharem.

Acabei de concluir o curso "Redes Sociais e Inovação Digital" realizado pela ESPM e ministrado por Gil Giardelli.

Poderia ter sido mais um curso de extensão, poderia ter sido mais uma "informação complementar" para o meu cv, mas as 15 horas de estudo significaram aprendizados para a vida toda.

Em cinco dia, conheci pessoas incríveis. Profissionais altamente capacidados e com muita propriedade intelectual, compartilhando com mais de 100 alunos suas experiências diante desse mundão que se transforma a cada dia. Todos eles falando do mesmo assunto, mas cada um seguindo sua opinião, suas experiências e convicções - assim como deveria ser na nossa educação básica, porque desta forma poderíamos nor tornar formadores de opinião.

Um dos educadores, Romeo Busarello, que hoje está a frente do Marketing da Tecnisa, respondeu a minha pergunta: questionei sobre como foi a "mudança de chave" para ele, já que não pertence à "Geração Digital" e, portanto, precisou se adaptar. E ele respondeu que não tem segredo, precisamos estudar, estudar e estudar. Ler mais, saber mais, trocar mais, porque estamos vivendo uma verdadeira revolução social - sem líder.

É preciso se libertar, pessoal. Estamos acabando com a tecnologia: usando-a de forma precária, amadora e infantil. Somos mais capazes do que isso. Precisamos comunicar um pouco mais de sabedoria, responsabilidade e relevância. Que seja feito e praticado o humor, mas que venha com inteligência.
Que as empresas possam deixar tanta informalidade de lado e se comuicar com seus consumidores de uma forma mais simples e empática.

Alguns ainda não sabem, mas o que somos no offline, somos no online. Refletimos ao mundo todas as nossas práticas, atrás de uma tela de computador ou atrás de uma mesa de bar.

Portanto, meus amigos, vamos aprender, vamos compartilhar, estudar e principalmente INOVAR. A gente não pode esperar, pois todo dia tudo muda.

Respondendo a sua pergunta, Gil Giardelli, nesta semana de curso eu aprendi: que quanto mais eu sei, menos eu sei; que experiências precisam ser compartilhadas; que não importa a ferramenta ou a rede social, pois o diferencial é quem está por trás disso; que as oportunidades acontecem para aqueles que por elas procuram.

Aprendi a ser mais humana e isso, nenhum dinheiro paga.
Obrigada Gil Giardelli e todos os profissionais/educadores que nos levaram conhecimentos.
Obrigada aos colegas de classe, pelas trocas, perguntas e risadas.
Obrigada @camposwell pelo glamour de uma foto com mais de 50 mil likes \o/
Obrigada a todos, pois juntos, vamos promover as mudanças!

Keep in touch, my friends!
Keep Walking...
Keep Learning...

Giu

obs: as fotos que não são minhas, são de colegas que compartilharam. :)













quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Menos hipocrisia, por favor.

Há 13 anos, o Big Brother Brasil está no ar.
No início, uma febre, uma novidade, uma curiosidade.

Naturalmente, com o passar dos anos, o modelo cansou. Mesmos biotipos, gostosas e fortões, mesmas discussões, os mesmos absurdos e o mesmo apresentador. A gente não pode negar que essa mesmice vem dando certo, já que o contrato se renova por longos prazos e o Programa atinge picos de audiência em 3 meses como poucos programas na televisão brasileira conseguem atingir.

O que não muda é a hipocrisia - e isso não dá ibope, pode acreditar.
Todo ano, os mesmos críticos, os mesmos comentários, as mesmas ofensas.

Assim como o BBB, que na opinião destes críticos é uma bosta de Programa, temos por aí tantas bostas na nossa televisão E fazendo parte da programação fixa. Exemplos? Programa do Gugu, todos aqueles programinhas da tarde (Claudette Troiano, Mama Bruschetta e por aí vai), Programa do Didi, Programa da Xuxa, Programa do Faustão... e eu não vejo as pessoas revoltadas, xingando, acusando e desrespeitando os telespectadores.

Elas simplesmente MUDAM DE CANAL.
E isso é o que você, que tanto critica o Big Brother Brasil, deveria fazer. Calar a boca, respeitar quem assiste, cuidar da sua vida e apertar a porra de um botão no controle remoto.

E eu espero que na sua casa tenha controle remoto.


A hipocrisia manda um beijo.
Smack!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Dedicatória

Dedico 2013 aos que, inicialmente, acreditaram que ele aconteceria. E que viveram intensamente o ano de 2012, batalhando para progredir nas conquistas neste novo ano.

Dedico 2013 aos que não têm medo: de ousar, de chorar, de gargalhar, de errar, de desanimar, de reanimar, de falar, de brigar, de batalhar e de sonhar.

Dedico 2013 àqueles que não têm preguiça: de trabalhar, de estudar, de aprender, de reaprender, de tentar, de ensinar e de começar de novo.

Dedico 2013 aos que não estão mais entre nós, pelo menos nesta dimensão, mas que certamente continuam batalhando e deixando suas marcas onde quer que estejam.

Dedico 2013 aos que estão prontos: para os tombos, para as derrotas, para as vitórias, para as surpresas, para as novas amizades, os novos amores e prontos para as oportunidades que vão surgir.

Dedico 2013 aos que sorriem, aos que cantam e encantam, aos positivos, aos que se permitem, aos otimistas, aos amantes, aos apaixonados, aos persistentes e aos bem humorados.

Dedico 2013 a mim: às minhas ambições, aos meus anseios, aos meus ideais e aos meus sonhos.

Dedico 2013 à todos que não estão aqui apenas de passagem, mas que já compreenderam que o tempo sim é passageiro e nós somos os únicos responsáveis por tornar úteis as horas do relógio.

Dedico 2013 ao desapego, à liberdade, o ir e vir, à consciência tranquila e ao consumo sem moderação de tudo aquilo que proporciona o bem.

Dedico 2013 aos que vivem e não apenas existem.
Por um ano com menos preocupações e mais calorias: e que essas calorias sejam revertidas em amor, paz, saúde e união!

Feliz Ano Novo!