segunda-feira, 4 de julho de 2011

Doutores da Alegria: o amor cura.


Sempre acho que todo mundo, mas todo mundo mesmo, tem a obrigação de conhecer o trabalho do Doutores da Alegria. Aliás, eu diversas vezes saí disparada falando deles e, quando vi, a pessoa mal sabia do que eu estava falando. ( Dica: você será uma pessoa mais feliz depois de conhecer o trabalho deles! )
Alguns até já ouviram falar, mas não conhecem a filosofia e o porquê dessa Trupe. Decidi, então, falar um pouco deles,  já que há muitos anos acompanho e eles foram um dos “motivadores” para eu ter uma formação na área da saúde.
Vou usar informações do site dos Doutores, pois a linguagem é única e merece ser reproduzida:

" Doutores da Alegria - O engraçado é que é sério.

Uso infantil

Composição
Humor - 100%
Formação artística profissional e contínua -100%
Sistematização e disponibilização de conhecimento - Centro de Estudos - 100%
Administração e captação de recursos eficientes - 100%


Em 1986, Michael Christensen, um palhaço americano, diretor do Big Apple Circus de Nova Iorque, apresentava-se numa comemoração num hospital daquela cidade, quando pediu para visitar as crianças internadas que não puderam participar do evento. Improvisando, substituiu as imagens da internação por outras alegres e engraçadas. Essa foi a semente da Clown Care Unit™, grupo de artistas especialmente treinados para levar alegria a crianças internadas em hospitais de Nova Iorque.

Em 1988 Wellington Nogueira passou a integrar a trupe americana. Voltando ao Brasil, em 1991, resolveu tentar aqui um projeto parecido, enquanto ex-colegas faziam o mesmo na França (Le Rire Medecin) e Alemanha (Die Klown Doktoren). Os preparativos deram um trabalho danado, mas valeu: em setembro daquele ano, numa luminosa iniciativa do Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, em São Paulo (hoje Hospital da Criança), teve início nosso programa. "

Hoje, o Doutores da Alegria tem atuação a nível nacional e vem deixando sua marca no coração e na memória de muitas famílias.
Minha experiência com eles começou logo que ingressei na Faculdade (2004) e, desde então, acompanho sempre os passos desses “palhaços doutores”.  O trabalho deles é incrível, a capacidade que eles têm de fazer as crianças sorrirem é única e a minha admiração por eles cresce diariamente.
Ser um Doutor da Alegria é resgatar o lado saudável de crianças enfermas. É levar para a rotina do hospital um pouco de cor, de graça e de diversão. O “levar” pode ser, as vezes, substituído por “alterar”. Ou seja, é colocar cor na injeção, montar um prato mais divertido (mesmo que a comida continue sem sabor), colar um adesivo no esparadrapo, não importa. Quem se propõe a ser palhaço tem a missão de levar o sorriso para essa população.

Muita gente diz que “se conselho fosse bom não se dava, vendia”, mas eu vou dar um conselho e vai de graça mesmo. Conheçam o trabalho dos Doutores da Alegria. Se tiverem a possibilidade, comecem assistindo o filme/documentário – para entender a filosofia e, principalmente, entenderem a realidade e o contexto onde esses profissionais atuam.

Trailer do filme  http://www.youtube.com/watch?v=oy2m2T8UA9A
Mas, quando puderem, vejam de perto esses incríveis “heróis” atuando. Nenhuma palavra explica o impacto desses Palhaços durante a reabilitação de uma criança.
Aqui, fica o sorriso.


E a torcida para que os Palhaços invadam todos os lugares onde a reabilitação se faz necessária...

Um comentário:

Celina disse...

Que lindo Giu! Realmente, concordo com você - só de conhecer o trabalho deles a gente fica mais feliz! Beijo