sábado, 2 de junho de 2012

Sobrevivemos à mais um mês de Maio!

Quem me conhece sabe o quanto eu e Maio não nos damos bem. É tradição, é de outras vidas, pode parecer loucura e alguns podem achar isso uma tolisse. Mas é FATO. No mês de Maio eu sempre me __DO.

O que mudou de alguns anos pra cá é que agora, estamos no 70-30. Sim, há coisas boas acontecendo no mês de Maio. Elas são poucas, mas são... e isso é motivo de festa, porque sobreviver a 31 (TRINTA E UM, o que custava serem TRINTA??) dias de azar, não dá.

Maio de 2012 foi atípico. Eu vi o pai de um amigo se despedindo dessa vida e vi uma querida amiga e companheira de trabalho também encerrando seu ciclo.
Especialmente com ela, aprendi que não posso achar que "toda vez vai ser a mesma coisa" e que a gente tem que ser feliz no matter what. As poucas horas de conversa que tivemos antes dela voar para o céu me fizeram entender que a gente é muito pequeno diante de dia, mês e hora. A gente tem que ser aqui e agora, porque o amanhã simplesmente pode não acontecer. E chorar pelo leite derramado é coisa de gente UÓ, coisa que eu particularmente não sou.

Essas duas perdas naturalmente já deixaram metade do mês cinza. Mas ter passado por isso também me fez ver o quanto estou forte, consciente do que somos, do que vivemos e do que EU quero ser e viver.

Os outros quinze dias que restaram desse mês foram OK. E um deles foi fantástico, porque eu alcancei mais um objetivo profissional e isso me mostrou que estou no caminho certo. Eu não tenho pressa, eu só quero chegar lá...

Enfim, cá estou. Em junho, mês de aniversário de muitas pessoas queridas, mês de mini-férias, festa junina e vejam vocês... mês de vistoria no apartamento! (Aleluia, Aleluia, Aleluia) - já diria minha avó, antes tarde do que nunca.
Que me perdoem os que adoram Maio, os que nasceram em Maio e os que foram muito felizes nesse mês. Maio está para mim assim como Agosto está para vocês.

E vamos em frente, porque a vida segue e o que eu posso agradecer por ter vivido nesse mês foram as lições que aprendi.

Obrigada, em especial à você Lela, que ainda me enche de saudades, mas que se faz presente em diferentes momentos e lembranças.
E que me faz acreditar que podemos sim encontrar dias melhores, se quisermos e nos permitirmos...

Onde vá, onde quer que vá, vou estar atenta aos teus sinais.

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